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FC Porto perdeu a final da Supertaça Ibérica por 44-38 frente ao Barcelona

Os últimos dez minutos da primeira parte serviram para colocar em sentido o Barcelona, mas foram insuficientes para o FC Porto bater os catalães na final da Supertaça Ibérica. Na reedição da final do ano anterior, o campeão espanhol e vice-campeão mundial voltou a bater o tetracampeão português (44-38). Victor Iturriza foi o melhor marcador azul e branco na partida (8 golos).

As dificuldades que os Dragões poderiam enfrentar na teoria confirmaram-se na prática e o início da final foi o contrário do esperado e desejado. Gonzalo Pérez de Vargas surgiu ao melhor nível desde o primeiro minuto e as quatro defesas que fez, aliadas à influência ofensiva do francês Dika Mem, levaram a um parcial desfavorável de 5-1 para os Dragões, que só marcaram por Antonio Martínez, ao cabo de cinco minutos.

Com Fábio Magalhães em destaque, os portistas conseguiram amenizar o prejuízo e colocar-se a apenas dois golos de distância (8-6), mas a lição bem estudada dos catalães só permitiu o primeiro golo dos pivôs azuis e brancos ao 15.º minuto da etapa inaugural – um aspeto fundamental na estratégia ofensiva dos homens de Carlos Resende. Novo período de maior fulgor dos espanhóis elevou a distância para 16-10 e só o grande caráter e experiência dos tetracampeões nacionais permitiu um autêntico golpe do FC Porto no jogo. Nos últimos dez minutos da primeira parte, viu-se a melhor versão dos da Invicta, que, sólidos na defesa e desinibidos no ataque, conseguiram chegar ao intervalo com o empate (22-22).

Com o ímpeto resfriado pela recolha aos balneários, os Dragões permitiram novo distanciamento do adversário no placar – o Barcelona conseguiu um parcial de 10-4 nos primeiros dez minutos da etapa complementar –, o que levou Carlos Resende a parar a partida para dar novas instruções.

Embalados pelo sucesso defensivo – Emil Nielsen substituiu Pérez de Vargas na baliza, mas a diferença de qualidade não se fez sentir –, os campeões espanhóis aproveitaram o balanceamento ofensivo portista para castigar os azuis e brancos sobretudo a partir de contra-ataques e araques rápidos. No final dos 60 minutos, a diferença era esclarecedora (44-38).

“Jogámos contra uma belíssima equipa, já os conhecemos e queremos dar os parabéns ao Barcelona. Relativamente ao jogo, a nossa dificuldade está demonstrada no facto de termos sofrido 44 golos depois de ao intervalo estar 22-22. Não conseguimos parar o ataque do Barcelona e isso aumentou-lhes a confiança. De salientar que, quer na parte da final da primeira parte, quer na da segunda, conseguimos envolver uma certa dinâmica no ataque e quando recuperámos uma ou outra bola na defesa foi mais fácil sair em transições. No próximo jogo que fizermos com eles, temos de procurar baixar e muito o número de golos sofridos. No desporto, não jogamos sozinhos, há que contar com o mérito do adversário. Eles estiveram francamente bem na defesa e nós não atacámos com a velocidade e ritmo que queremos, mas há sempre aspetos positivos a retirar”, afirmou Carlos Resende após o jogo.

Segue-se a estreia no campeonato para os “Campeoníssimos”. A primeira jornada está agendada para a próxima quinta-feira no Pavilhão Acácio Rosa, frente ao Belenenses (20h00, Porto Canal/FC Porto TV).

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BARCELONA, 38-44
Supertaça Ibérica, final
3 de setembro de 2023
Pavilhão do Centro Cultural de Viana do Castelo

Árbitros: Eurico Nicolau e Ivan Caçador

FC PORTO: Nikola Mitrevski e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (2), André Sousa, Victor Iturriza (8), David Fernández, Rui Silva (4), Daymaro Salina (4), Ignacio Plaza (3), Mamadou Diocou, Leonel Fernandes (2), Antonio Martínez (1), António Areia, Nikolaj Læsø (7), Pedro Oliveira (2) e Fábio Magalhães (4)
Treinador: Carlos Resende

BARCELONA: Gonzalo Pérez de Vargas (1) e Emil Nielsen (g.r.); Pol Rovira (4), Jonathan Carlsborgard (1), Dika Mem (3), Hampus Wanne (2), Blaz Janc (9), Timothey N’Guessan (2), Aleix Gómez Abello (2), Thiagus Petrus, Djordje Jelicic, Haniel Langaro, Melvyn Richardson (3), Luís Frade (4), Ian Torrebejano (3) e Javier Rodríguez (5)
Treinador: Carlos Ortega

Ao intervalo: 22-22

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