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"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta

Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

19. Museu Militar do Porto

A história do FC Porto, por ser transversal a todo o século XX, atravessou dois períodos de Guerra Mundial, embora só num, entre 1914 e 1918, Portugal tenha tido interferência direta no conflito. E no contingente militar encontraram-se muitas ligações ao FC Porto.

Desde logo Eurico Brites, oficial de Infantaria no Exército português, viria a tornar-se o 10.º Presidente da história do FC Porto, em 1922. No seu mandato, embora curto, registaram-se passagens marcantes, como a conquista do Campeonato de Portugal de 1921/22, a primeira prova oficial realizada em Portugal a nível nacional, ou a Assembleia-Geral em que foi decidido colocar no emblema do clube as armas da cidade sobre a bola azul já existente.

Além de um futuro presidente, também ex-jogadores do FC Porto participaram no conflito. Vidal Pinheiro, que era capitão de equipa quando partiu, foi um dos portugueses que perdeu a vida em La Lys (França). Harrison (na foto abaixo), um dos vários britânicos que integraram os primeiros plantéis do FC Porto, também combateu junto do exército escocês, tendo sobrevivido à Guerra, como aconteceu com Floriano Pereira.

A história do FC Porto, de resto, tem várias outras ligações militares. Além de Eurico Brites, mais três presidentes tiveram carreira nas Forças Armadas como oficiais de diferentes Armas do Exército: Júlio Garcez de Lencastre (Infantaria), Afonso Themudo (Cavalaria) e Augusto Sequeira (Artilharia).

É da ligação às Forças Armadas, também, que o Tiro Desportivo ganhou expressão no FC Porto no final da década de 20, pois vários sócios eram militares. E mais tarde, durante a Guerra Colonial, não raras vezes ‘O Porto’, antigo jornal do clube, levava as últimas do clube às tropas portuguesas mobilizadas em África.

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